Stanley "Tookie" Williams
Stanley Williams, de 51 anos, foi considerado culpado pela morte de quatro pessoas em 1979 e condenado à morte em 1981. A sentença foi executada por injecção letal, na penitenciária de San Quentin, perto de São Francisco.
Williams afirmou sempre estar inocente dos crimes, embora assumisse a culpa de ter criado um violento "gang" de rua, os "Crips", que formou em 1971 em Los Angeles.
Desde a sua condenação à morte que Williams repudiou o seu passado e, a partir da cela na penitenciária de San Quentin, dedicou-se à escrita de livros infantis e militou contra a violência.
Todos os recursos para que a pena fosse transformada em prisão perpétua fracassaram.
Este é mais um caso que nos põe a pensar se a pena capital será justa ou não.
Por um lado, temos aquela posição que nos diz, que este homem, que apesar de aparentemente de não ter sido ele a cometer os crimes, incitou alguém a comete-los, ou seja, ele também tirou a vida a alguém sem razão para tal, e agora a pena justa para ele é o reverso da medalha - a sua morte.
Por outro lado, existe a posição de que todos temos direito a uma segunda oportunidade, que nada nem ninguém tem direito a tirar a vida a outrém, mesmo que esse alguém tenha cometido um crime horrendo.
Ao que parece, Stanley Williams, encontrava-se completamente reabilitado, pois a partir da cela na penitenciária de San Quentin, dedicou-se à escrita de livros infantis e militou contra a violência.
1 Comentários:
A pena de morte é provavelmente o maior contrasenso possível. Onde está a hipótese de redenção? E para aqueles que nunca se redimiriam...é demasiado simpático, deixá-los sofrer na solitária durante 10 anos (e depois 30 anos no manicómio).
Por Loftarasa, Às 10:55 da manhã
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