Munich
Depois da primeira tentativa falhada, lá conseguimos o bilhete para podermos assistir à sessão do tão afamado e badalado Munich, o mais recente filme de Steven Spielberg.
Se o início preconiza o “Bem” do lado dos israelitas, o desenrolar do filme propende para um equilíbrio moral. Com a missão de assassinar os responsáveis pelos acontecimentos dos jogos Olímpicos de 1972, o desenrolar da trama revela a desintegração do grupo e onde os perseguidores passam a ser os perseguidos.
Interessante também é o conflito de identidades e mentalidades, tentando dar as perspectivas e motivações quer do lado dos palestinianos, quer do lado dos israelitas, o que constituiu uma surpresa para mim uma vez que esperava uma tendência pró-israelita.
É um filme, quanto a mim, diferente de tudo o que já vi (melancólico e violento), pelo que não se podem estabelecer quaisquer paralelismos entre Munich e outras referências cinematográficas.
Moral da história: fundamentalismo não leva a lado nenhum.
7/10
2 Comentários:
Concordo em pleno com o que disseste sobre o filme, inclusive com a nota que lhe atribuiste.
Por Jaymz, Às 10:37 da tarde
Acho que nos ajuda a perceber porque é que dificilmente esta escalada de violência algum dia terá um fim...
"Olho por olho, dente por dente" numa interminável bola de neve...
Por Paula Guerra, Às 3:37 da tarde
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